Como ficam as consultas de rotina do bebê durante pandemia?

Os bebês precisam passar por consultas de rotina para melhor acompanhamento do seu desenvolvimento. Mas, e em caso de quarentena, como fica? Veja aqui!

A pandemia do novo coronavírus fez todo mundo se adaptar para respeitar as leis de distanciamento social, para atrasar e prevenir a propagação do vírus. Por isso, a vida como conhecemos teve que mudar, e os serviços estão cada vez mais se adaptando a essa realidade.

Os hospitais, laboratórios e clínicas estão voltados ao tratamento da doença. A indicação é de evitar as unidades de saúde, pois a maior parte de pessoas que contraíram o vírus estão frequentando estes lugares.

Mas, e as consultas de rotina do bebê, como ficam?

Os bebês e a Covid-19

As crianças e os jovens não têm sido o foco de prevenção da Covid-19, por não fazerem parte do grupo de risco. Estudos apontam que 1/3 das crianças analisadas apresentaram resultado positivo para a infecção. As infectadas são 94% assintomáticas ou com quadro leve.

Por mais que as crianças sofram menos se infectadas, não significa que não devem se prevenir. Afinal, a criança pode não apresentar sintomas, mas infectar as pessoas ao seu redor.

Um estudo revelou que o vírus tende a ficar mais tempo nas fezes e no trato respiratório dos pequenos do que dos adultos, fazendo com que o risco de transmissão seja maior.

As crianças e bebês devem participar das medidas protetivas, como o isolamento social, higienização das mãos e, os que têm idade suficiente, usar máscaras quando necessitarem sair.


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E as consultas de rotina do bebê? Devo cancelar?

Quanto às consultas de rotina do bebê, o primeiro passo é verificar com o pediatra. Cada unidade de saúde está implantando sua política de atendimento durante a pandemia, e se informar sobre as particularidades de seu médico.

O indicado é que as consultas de rotina sejam adiadas, para que o atendimento no consultório seja restrito a pacientes com algum sintoma, porém sem sinal de gravidade. Os médicos também estão com medidas protetivas para os atendimentos, como a utilização imprescindível de máscaras, pelo médico e pelo paciente, além da higienização constante de mãos e superfícies como macas de exame, entre outros.

Os pacientes devem ser agendados com intervalo maior entre as consultas, para evitar aglomerações na clínica durante a espera. O bebê deve ser acompanhado por um adulto que não seja do grupo de risco. Ou seja, que não seja idoso ou portador de alguma patologia como diabetes, doença respiratória, hipertensão, etc.

Na sala de espera, serão retirados as revistas e brinquedos, e indica-se que o acompanhante mantenha a criança sentada durante a espera, para que evite tocar em superfícies que possa se infectar.

Os exames e consultas terão proteção redobrada, principalmente os exames no trato respiratório, que deverá ser feito utilizando de material descartável e equipamento de proteção individual pelo médico.

Muitos médicos estão realizando a consulta por vídeo chamada, principalmente as consultas de rotina, para que não seja necessário o deslocamento até a clínica, evitando a exposição desnecessária.

As mamães lactantes devem continuar normalmente com a amamentação, se atentando mais ainda à higiene. Porém, o ato é muito importante para manter a imunidade do bebê alta.

Inciativas em tecnologia nos planos de saúde

Quem conta com o convênio médico, pode verificar sobre a telemedicina oferecida pelos profissionais cadastrados nas operadoras. Os melhores planos de saúde já oferecem opções de atendimento à distância, inclusive, levando informações sobre o novo coronavírus aos seus usuários.

Entre elas, a Omint, Seguros Unimed, SulAmérica e Amil dispõe de canais de teleatendimento. Por meio da teleorientação, os profissionais esclarecerão dúvidas e demandas relacionadas aos sintomas da Covid-19 e outros problemas de saúde.

Essa é uma forma de evitar levar as crianças a clínicas e hospitais, diminuindo assim, a exposição ao vírus.

Por: Andreia Silveira, do site PlanodeSaude.net.