Da Fertilidade à Maternidade: O caminho nem sempre é fácil!

Hoje começo a escrever aqui no Sou Mãe como colunista sobre o assunto fertilidade, #adoreioconvite! E, para começar, queria contar um pouquinho da minha história, que costumo dizer que, na verdade, são muitas histórias em uma, na busca de ser mãe.

Eu sou a Alessandra Nunes, mãe da Giovana, esposa do Fábio, profissional de tecnologia, e blogueira do Da Fertilidade à Maternidade nas horas vagas. Em 2005 decidimos engravidar, afinal já está tudo estruturado, pensado e organizado, agora era a hora do tão esperado filho. Achei que ia ser só querer e pronto estaria grávida! Hã! Doce ilusão! O tempo foi passando e nada, foram exames e mais exames, médicos, tratamentos… e o tempo continuava passando.

Até que decidi entender, afinal, porque era tão difícil, então comecei a ler, pesquisar, perguntar para os médicos, participar de grupos de discussão sobre o assunto e comecei a aprender que fertilidade não era uma ciência nada exata. Com o que fui aprendendo, comecei a ajudar outras mulheres que, como eu, estavam nesta luta, pois percebi como era difícil conseguir informações sobre o assunto que “qualquer mortal” conseguisse entender. E foi assim que surgiu o Da Fertilidade à Maternidade em 2007.

Sim, foram mais de 2 anos de tentativas, até descobrir uma endometriose, tratar e, finalmente, conseguir engravidar!

Em Janeiro de 2008 nasceu o amor da minha vida, minha Giovana! Uma gravidez tranqüila, muito desejada e curtida e, acho que como qualquer mãe de primeira viagem, achava que ali seria o “Happy End” da minha história até a maternidade. Mas não amigas, ali seria a 1a temporada desse seriado. A 2a temporada iniciou no parto, parto normal, a Dna. Alessandra aqui cheia de dilatação, me achei a ‘parideira profissional’, hehehe. Só que tive algumas complicações no bem sérias no pós parto, os detalhes deixo para um 2o momento, se não vou escrever um livro ao invés de um post, hehehe. Essas complicações me levaram a ser internada novamente, no dia seguinte da minha alta, e precisei passar uma semana sem poder me mexer com uma bebêzinha recém nascida para amamentar. Digamos que, não foi o conto de fadas que imaginei passar!

Espera, ainda tem mais! Sim, e lá veio um depressão pós-parto, não rejeitei a Giovana, mas fui ao fundo do poço, tristeza, medo, insegurança, falta de felicidade, … Foram quase 4 anos de tratamento, até ter alta e vencer mais esta etapa.

E, quando achei que já tinha passado por quase todo o tipo de dificuldade entre a fertilidade e a maternidade, fiquei grávida do meu 2o filho, um menino. Era a minha 2a chance para vivenciar da melhor forma à maternidade, mas mais uma vez as coisas não aconteceram como eu planejei, e aos 6 meses de gravidez perdi meu bebê. Ser mãe por si só muda a vida da gente, mas a perda de um filho nos transforma completamente, é sulreal, impossível descrever! Consegui me restabelecer, afinal tenho o maior e melhor motivo para isso, minha Gigi. E a história continua, pois o desejo de ter outro filho eu ainda tenho, quem sabe, apesar do meus 40 anos, ainda consigo de novo. 🙂

Enfim meninas, estarei aqui dividindo um pouco da minha experiência com vocês, falando sobre essa loucura toda de ovulação, ciclo menstrual, período fértil, endometriose, testes de gravidez, hormônios, ansiedade e tudo mais que envolve esse caminho entre a fertilidade e a maternidade!

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