Deslocamento de placenta: tudo o que você precisa saber

O deslocamento de placenta é um dos maiores medos das mamães. Principalmente para aquelas de primeira viagem, onde qualquer coisa que acontece durante a gestação é novidade. Portanto, pode ser uma boa ideia entender tudo o que você precisa saber sobre o tema para que você fique mais tranquila e garanta uma gravidez tranquila.

A primeira coisa que você precisa saber é que essa condição é bastante rara. Logo, se você não foi diagnosticada, não se preocupe antes do tempo.

O acompanhamento médico e os pré-natais são a melhor forma de garantir que está tudo bem durante a gestação. Um profissional poderá identificar os sintomas do deslocamento e indicar o melhor tratamento caso isso aconteça com você.

Sem mais delongas, vamos entender o que é essa condição?

O que é deslocamento de placenta?

A placenta é o líquido que envolve o bebê no útero e é responsável por transmitir todas as vitaminas e minerais para garantir o seu crescimento. O deslocamento acontece quando esse líquido se desgruda da parede do útero.

Existem dois tipos de deslocamento de placenta:

Ovular

O deslocamento ovular geralmente acontece no início da gestação e pode causar pequenos sangramentos. Ele é caracterizado pela concentração de sangue entre o útero e o saco gestacional. Isso faz com que um hematoma seja formado.

A condição é identificada por meio de um ultrassom. O tratamento envolve o repouso e medicações para garantir que esse hematoma seja curado. As chances de aborto nessa situação são bastante pequenas.

Deslocamento de placenta prematuro

Agora, o segundo caso é o que mais conhecemos como deslocamento. Ele acontece no final da gestação e pode oferecer mais riscos para o bebê.

O deslocamento impede que o oxigênio e as vitaminas cheguem até o bebê.

Dentre as principais causas do deslocamento, podemos citar:

  • Tabagismo;
  • Uso de drogas durante a gestação;
  • Traumas durante a gravidez;
  • Idade da mãe e;
  • Pressão alta.

Qual é o tratamento para deslocamento de placenta?

Imagem: Pexels

Quando essa condição é identificada, o profissional vai analisar qual foi a área em que a placenta se descolou. Se a região for pequena, a prescrição de hormônios e o repouso absoluto em casa pode fazer com que o bebê não tenha problemas.

No caso de regiões grandes de deslocamento, a internação é recomendada. Assim, a equipe médica pode monitorar a situação e agir em caso de parto prematuro.

Vale ressaltar que não necessariamente o deslocamento vai resultar em um parto prematuro. Por mais que a cesárea seja recomendada para proteção da mamãe e do bebê, é possível monitorar a situação para que a criança cresça de forma saudável até o fim da gestação.

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O deslocamento de placenta é comum na segunda gravidez?

Se durante a primeira gestação você passou por essa condição, existem chances mais altas de que isso aconteça na segunda gravidez também.

Outros casos que aumentam as chances de deslocamento são a retirada de miomas por meio de cirurgia ou pressão alta da mamãe.

Porém, não existem muitas formas de evitar a condição além de evitar o uso de tabaco e outras drogas. O melhor que você pode fazer é investir no acompanhamento contínuo para garantir uma gestação tranquila e segura.

E, caso seja diagnosticada, não se desespere! Preste atenção às ordens médicas para que você possa seguir as instruções e dar continuidade ao processo. Assim, você cuida do seu filho antes mesmo que ele venha ao mundo!

Você ainda tem alguma dúvida sobre o deslocamento de placenta? Então deixe o seu comentário no espaço abaixo. Aproveite também para compartilhar o artigo em todas as suas páginas nas redes sociais!

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