6 Mitos e verdades sobre a perda auditiva! Confira!

Será que otite pode causar perda auditiva? E escutar música alta com fone de ouvido? E cera de mais de ouvido é um problema? Confira tudo aqui!

A perda de audição pode ser causada por diversos fatores, como envelhecimento, hereditariedade, uso frequente de remédios ototóxicos e hábitos ruins adquiridos ao longo da vida relacionados ao excesso de som em alta intensidade.

A exposição frequente a sons elevados, seja em casa, nas ruas, no carro, no trabalho, nos transportes públicos, é um grande risco para a audição, mas muita gente ainda não se deu conta disso. É melhor ficar alerta desde cedo para chegar na fase madura com a audição ainda em dia.

Preste atenção! A fonoaudióloga Marcella Vidal, Gerente de Audiologia Corporativo na Telex Soluções Auditivas, analisou os principais mitos e verdades quando se trata de saúde auditiva. Saiba quais são:

mitos e verdades sobre perda auditiva
Imagem: Simply Flow by Fátima Lopes

1 – Escutar música alta em fones de ouvido pode causar perda auditiva

Verdade. Segundo a fonoaudióloga, que é especialista em audiologia, a perda auditiva ocorre porque o hábito frequente de ouvir música em fones de ouvido e com o som muito alto pode causar danos às células ciliadas, responsáveis pela audição, que uma vez danificadas, não se regeneram. “O limite de exposição a sons é de 85 decibéis. Quanto maior o tempo e o volume do áudio, pior para as orelhas”, alerta.

2 – Cera em excesso na orelha pode deixar surdo

Mito. O acúmulo de cera pode impedir o som de chegar ao tímpano. Entretanto, não causa surdez. “Esse problema pode ser resolvido com a remoção do excesso de cerume e, posteriormente, a pessoa conseguirá ouvir de forma adequada”, esclarece Marcella Vidal. Mas cuidado com o uso de hastes de algodão flexíveis! Elas parecem inofensivas, mas podem ser perigosas quando usadas de modo impróprio para limpar as orelhas, danificando o tímpano e podendo levar à perda auditiva.


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3 – Zumbido e sensação de tontura podem ser sintomas de perda auditiva

Verdade. Tanto o zumbido quanto a sensação de tontura podem ser indícios de problemas auditivos. “O ideal é procurar um médico otorrinolaringologista para ter o diagnóstico correto e saber o melhor tipo de tratamento. Em alguns casos, a indicação é o uso de prótese auditiva”, pontua a fonoaudióloga da Telex.

4 – Perda auditiva não tem solução

Mito. Em grande parte dos casos, a dificuldade para ouvir pode ser tratada com o uso de aparelhos auditivos, adequados para cada grau de perda auditiva. Marcella Vidal explica que as próteses auditivas estão cada vez mais tecnológicas e modernas. “Elas são capazes de amplificar os sons relevantes, ajudando as pessoas no processo de reabilitação auditiva de maneira bastante eficaz”, conta.

5 – Infecção na orelha pode causar perda de audição

Verdade. As infecções na orelha – otites -, podem trazer transtornos caso ocorram de forma repetitiva e sejam tratadas de forma errada. É necessário ficar atento, em especial no caso das crianças, que são mais suscetíveis a inflamações. Para evitá-las, o ideal é tratar rapidamente e de maneira adequada gripes, otites e dificuldades respiratórias, pois tudo isso pode afetar diretamente a audição. “A qualquer sinal de dor e incômodo e/ou dificuldades para ouvir, é importante procurar um otorrinolaringologista para uma avaliação detalhada”, recomenda a especialista.

6- Perda auditiva pode começar bem antes da Terceira Idade

Verdade. A diminuição auditiva relacionada ao envelhecimento, com a redução progressiva do número de células auditivas, começa aproximadamente aos 40 anos. “O primeiro sinal de que a audição não é mais a mesma vem quando a pessoa passa a ter dificuldade para entender o que os outros estão falando. Na maioria das vezes, o indivíduo perde a audição primeiro das frequências mais agudas, mas não percebe o problema porque continua a ouvir as frequências mais graves normalmente e tende a apresentar um bom desempenho auditivo, sem dificuldades, nos ambientes mais silenciosos. E esse é um dos motivos que faz com que as pessoas demorem a procurar a ajuda de um especialista”, finaliza Vidal.

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