Pré-Natal: Por que é Tão Importante Para as Gestantes?

Após a grande descoberta, e a sensação inexplicável de saber que irá ser mãe, o próximo passo é iniciar um cuidado redobrado, principalmente com sua saúde e do bebê. Portanto é imprescindível que entenda a enorme importância em realizar os exames, consultas e avaliações periódicas do pré-natal.

O acompanhamento pré-natal, é uma das primeiras provas de amor que uma mãe pode dar ao seu filho, afinal, é através dos exames que você saberá como anda o desenvolvimento e a saúde de seu bebê. Assim, podendo evitar eventuais complicações, como o parto prematuro e até mesmo o aborto.

Quais os Principais Exames Realizados Durante o Pré-natal?

Normalmente são realizadas no mínimo seis consultas, até o momento do parto, dependendo do profissional poderá haver mais visitas. Em geral a rotina do pré-natal possibilita além do acompanhamento do desenvolvimento do feto, também ajuda a prevenir e detectar precocemente complicações na saúde das mães, como o diabetes gestacional e pré-eclâmpsia, adquiridos raramente no período da gestação.

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Vamos agora conhecer os principais exames realizados durante as consultas de pré-natal:

  1. Hemograma Completo: Esse exame é normalmente realizado na primeira consulta, ele analisa a porcentagem dos glóbulos brancos e vermelhos, podendo detectar uma possível anemia, o que é normal ocorrer na gestação. Analisa também como está o seu sistema imunológico e se existe alguma infecção.
  2. Glicemia: Normalmente é realizado na primeira consulta e deverá ser repetido no quinto mês. Ele detecta se a paciente está desenvolvendo uma possível diabetes gestacional. Por outro lado, também poderá desenvolver uma queda de glicemia, que tem como principais sintomas: taquicardia, sudorese, tontura e desmaio.
  3. Tipagem Sanguínea e Fator RH: Esse é considerado o exame de maior importância, já que indica a compatibilidade sanguínea entre a mãe e o feto. O fator RH indica se há incompatibilidade entre fatores, quando o fator da mãe é positivo e do feto é negativo, poderá desenvolver um quadro conhecido como eritroblastose fetal, uma doença hemolítica que pode ser fatal.
  4. Sorologia HIV e Doenças Venéreas: Detecta a presença de AIDS ou outras doenças transmissíveis, que poderão ser tratadas inicialmente, impedindo a transmissão vertical no momento do parto.
  5. Toxoplasmose e Rubéola: Realizado no início da gestação e repetido após o quinto mês, indicam se a paciente possui ou teve contato recentemente com essas doenças. A toxoplasmose provoca malformação do feto e sequelas graves. E a rubéola pode trazer graves complicações neurológicas, cegueira e surdez ao bebê.
  6. Hepatite B e C: Ambas podem prejudicar o desenvolvimento do bebê, mas existem medicações que podem evitar a transmissão vertical, impedindo que a criança também se torne um portador da doença.
  7. Urina e Urocultura: Analisa se a gestante possui algum tipo de infecção urinária. Se tratada pode evitar uma infecção generalizada causando um parto prematuro e graves problemas à gestante.
  8. Ultrassonografia: Esse exame é realizado praticamente em todas as visitas. No início ele avalia se o feto está realmente localizado dentro do útero. Nas dez primeiras semanas ocorre a avaliação morfológica, que analisa a formação dos órgãos, sistema nervoso e membros.

Até o fim da gestação é necessário o acompanhamento por ultrassom, para certificar que não ocorreu malformação e se o desenvolvimento e crescimento do bebê está perfeito.

E aí, viram a extrema importância de comparecer em todas as consultas do pré-natal? Agora é hora de cuidar para que tudo corra bem na jornada de seu bebê, para que ele venha forte, saudável e pronto para encarar o mundo que o espera.

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