Todos os pais aguardam ansiosamente o momento da ultrassonografia. É o momento de ver em detalhes todo o desenvolvimento do bebê. A quantidade de vezes em que a gestante realiza esse exame dependerá do médico e do acompanhamento pré-natal. De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, dois exames de ultrassom morfológica já são suficientes. É indicada a realização dos exames de primeiro e segundo trimestre, dessa forma o médico consegue avaliar as estruturas do feto.
O primeiro exame deve ser realizado entre a 11ª e a 14ª semana de gravidez. O que é considerado mais importante e precisa ser avaliado com atenção é a translucência nucal (TN), esse é o parâmetro que consegue medir o acúmulo de líquido na nuca. Quando a medida estiver acima do esperado, aumentam as chances da criança apresentar síndromes ou malformações, a síndrome de down é um exemplo.
O exame de translucência nucal não é a única coisa que precisa ser levado em conta para se calcular o risco, mas outros fatores podem fazer muita diferença, como a idade materna, o histórico familiar e a idade gestacional. No entanto, é possível que o diagnóstico seja falso-positivo, estima-se que 5% das crianças nascem sem apresentar nenhuma condição quando o diagnóstico dado aos pais é positivo.
O exame fetal realizado no segundo trimestre, ou seja, entre 20 e 24 semanas de idade gestacional, que significa 21ª até o final da 24ª semana de gestação. A ultrassonografia morfológica é uma avaliação das estruturas de todo o feto, isso significa a cabeça, o pescoço, o abdômen, o tórax, a coluna vertebral, a genitália externa e as extremidades. Além disso, o exame também avalia o líquido amniótico, a placenta e o cordão umbilical, tudo isso com a ajuda do Doppler colorido. Com os órgãos bem mais definidos, a confiabilidade do exame é enorme.
O Doppler colorido é utilizado como recurso para medir o fluxo sanguíneo em alguns vasos fetais ou maternos. No exame de segundo trimestre é realizada a análise da artéria umbilical e das artérias uterinas.
Outro ponto importante é a possibilidade de confirmar ou determinar a idade gestacional e, com isso, é possível conhecer a data provável do parto.
Você deve estar se perguntando em relação ao sexo do bebê, não é verdade? Então, na primeira ultrassonografia morfológica os médicos conseguem ter um palpite, mas a confirmação só acontece a partir da 17ª semana. Por isso, muitas mamães costumam fazer a ultrassom morfológica nesse período.
Agora, se você quer fazer apenas duas morfológicas, a do primeiro e do segundo trimestre, é provável que só fique sabendo do sexo do bebê a partir do segundo exame.
Mesmo sabendo disso, é fundamental que converse com o médico para ter certeza sobre o resultado do exame. Muitos fatores podem influenciar na visualização do sexo do bebê.
Lembrando que qualquer gestante deve realizar a ultrassonografia morfológica de primeiro e de segundo trimestre. Não importa qualquer fator familiar ou pessoal, o exame é um direito assegurado as gestantes.
Aproveite e confira:
A ultrassonografia morfológica pode ser realizada no segundo trimestre de gravidez para:
A ultrassonografia morfológica é um exame não invasivo, ou seja, não existe contraindicação. É um exame que faz parte da rotina do pré-natal realizada pela gestante e não oferece nenhum risco para o feto e para mãe.
Não é necessário nenhum cuidado significativo para realizar o exame. A paciente precisa utilizar uma proteção das vestimentas para que não se suje com o gel de contato. É indicado que a paciente esteja bem alimentada, já que isso pode melhorar a movimentação fetal.
Quando a paciente chega ao laboratório é orientada a se deitar com a barriga virada para cima e o dorso elevado cerca de 45 graus. Assim que feito isso, o médico vai espalhar o gel na barriga e na pelve da paciente. O gel é um auxiliar para melhorar a transmissão das ondas sonoras.
O médico utiliza uma sonda de mão sobre a pelve e a barriga da gestante. A sonda é responsável por captar ondas sonoras e transmitir na máquina de ultrassom. O aparelho de ultrassom vai captar as ondas sonoras que são emitidas pelo útero, até mesmo pelo movimento do bebê. Todos os ecos emitidos se transformam em imagem e aparecem no monitor, o que permite o profissional analisar cada detalhe do feto. Nas imagens é possível acompanhar o movimento e escutar os batimentos cardíacos do bebê.
A avaliação transvaginal do colo do útero também é realizada no segundo trimestre. Na hora do exame, o médico vai inserir uma sonda dentro do canal vaginal da paciente, dessa forma os parâmetros do colo que podem indicar qualquer risco de prematuridade são avaliados.
O exame demora cerca de 50 minutos, mas isso vai depender da dificuldade do procedimento. Diversos fatores podem influenciar a duração da ultrassonografia morfológica de segundo trimestre, como a posição fetal, por exemplo.
Após a realização do exame, não é preciso nenhuma recomendação. Ou seja, a paciente pode retomar, sem nenhum problema, as suas atividades rotineiras.
Lembrando que a ultrassonografia de segundo trimestre deve ser realizada por toda gestante pelo menos uma vez em cada gestação.
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